Lanche especial para despedir do Dante e da Su

As fotos abaixo são de uma reunião que eu fiz aqui em casa para fazer tiau para a Su e o Dante antes que viajassem aos Estados Unidos. Nem toda a família compareceu, uns por preguiça, outros por cansaço. É assim mesmo, filhos e sobrinhos crescem e fica cada vez mais difícil vê-los todos juntos, como quando eram crianças.

Primeiro lanchamos e depois fizemos uma fogueira no quintal, aproveitando esse restinho de frio que ainda vigora em Brasília. Foi muito bom. Minha cunhada Su parece criança, adora fogueira e aquelas fagulhas que se soltam da lenha.

Cobre a mesa, uma colcha de retalhos, feita pelo meu tio e padrinho Ângelo. Foi presente da minha prima Ângela, dessa vez que estive em Ouro Fino. Tenho essa mania de usar colchas como toalhas e depois ficar vigiando para que ninguém derrube nada em cima.

Nada foi feito em casa, tudo comprado no Monjolo: queijadinhas, broinhas. Uma delícia!

O pessoal chegou com fome. Era uma sexta-feira e a Luiza, por exemplo, veio direto da escola. Incorporamos ao cardápio caipira morangos com creme de leite e leite condensado. Uma verdadeira inovação (risos)!

Lulu e o biscoito de polvilho gigante. Abaixo, Lulu com os pais, Dário e Cybele

Na foto acima, Vera, e na abaixo, Su. Seguram duas prendas que comprei na festa da igrejinha de Caneleiras, bairro rural de Ouro Fino. São cartuchos enfeitados de papel crepom, cheio de doces. Vera ficou emocionada com o presente. Quando éramos crianças e fazia muito frio em Ouro Fino, minha mãe não deixava que meu pai nos levasse às festas juninas. A melhor delas era a de São Benedito, uma igrejinha lá do alto, perto do cemitério. Foi derrubada e depois reconstruída em outro local. Apesar de ficar perto da antiga, não é a mesma coisa. Meu pai, então, ia sozinho e quando acordávamos, pela manhã, tinha lindos cartuchos ao lado dos nossos travesseiros. Muitas vezes, ele não resistia e nos acordava tarde da noite para nos dar os presentes.

Clara Favilla
Segunda-feira, 25 de agosto de 2008